Cerco de CPI e Judiciário atinge 50 produtores de conteúdo de direita; veja lista

Via Gazeta do Povo – Desde 2019, produtores de conteúdo conservador têm sido alvo frequente de ações ou decisões judiciais que tentam reduzir seus direitos de manifestação, com a alegação de abuso do direito de expressão. O episódio mais recente aconteceu nesta quinta-feira (19), na CPI da Covid do Senado. Os integrantes da comissão aprovaram pedidos de investigação ou quebra de sigilo fiscal e financeiro de diversos influenciadores de direita sob alegação de disseminação de fake news.

Em junho, a CPI da Covid já havia sinalizado que se voltaria também contra jornalistas, influenciadores e sites conservadores, muitos deles apoiadores diretos do presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, os senadores se propuseram a mapear a produção e divulgação de supostas fake news relacionadas à pandemia, chegando a chamar um delegado da Polícia Federal especializado em crimes cibernéticos para embasar as ações da CPI nessa nova frente.

Igualmente, com o argumento de perseguir fake news relacionadas ao processo eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também agiu. Em 16 de agosto, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, determinou que o YouTube desmonetizasse canais de direita que vinham dando eco aos questionamentos sobre o voto eletrônico feito pelo presidente Jair Bolsonaro. Juristas questionaram o modelo processual utilizado pelo TSE, sem amparo no ordenamento jurídico brasileiro.

 

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