Alunos da Rede Municipal de Pinhais participaram de iniciativa que incentiva alimentação saudável
Ao longo deste ano, o projeto Cozinha Experimental promoveu ações formativas, de ordem prática e teórica, que envolveram a participação de estudantes e profissionais de educação
A Prefeitura de Pinhais, por intermédio da parceria intersetorial entre as Secretarias Municipais de Educação, de Desenvolvimento Econômico, de Obras Públicas, de Meio Ambiente e de Cultura, Esporte e Lazer, promoveu ao longo deste ano ações do projeto Cozinha Experimental. Por meio da iniciativa, os estudantes e profissionais da Rede Municipal de Ensino tiveram acesso a informações relevantes sobre alimentação saudável, cultivo de hortaliças e práticas culinárias.
A ação foi idealizada pela equipe técnica da Seção de Apoio às Escolas de Educação Integral em Tempo Ampliado, da Gerência do Ensino Fundamental (GEENF) da Secretaria Municipal de Educação de Pinhais (Semed). “Criamos o projeto na busca por novas metodologias para promover entre os educandos incentivo à alimentação saudável e sustentabilidade, bem como viabilizar e fortalecer o processo de ensino e aprendizagem”, explica a coordenadora da ação, Patricia Stoski.
De acordo com Patrícia, a iniciativa compreende quatro dimensões e tem a intenção de ampliar e fortalecer as práticas pedagógicas desenvolvidas nas unidades escolares. “Abrangemos as etapas Cozinha Experimental, Cozinha Itinerante, Horta Escolar e ações formativas tendo como culminância a Feira da Criança Empreendedora, realizada no mês de novembro. No projeto, buscamos promover e fortalecer ações relacionadas à alimentação saudável e sustentabilidade com a participação de diferentes agentes por meio de ações formativas, adequações estruturais nos espaços, garantia de insumos, oficinas para qualificação dos profissionais, oficinas temáticas com as crianças, entre outras atividades”, comenta.
Patrícia explica que o planejamento do espaço da Cozinha Experimental, localizada no Cenforpe II, buscou atender as necessidades de autonomia por parte das crianças. “Prezamos pela garantia da segurança e da eficácia na higienização do ambiente de acordo com a legislação vigente. O planejamento do espaço contou com a colaboração da equipe de nutricionistas da Semed, articulação com a equipe do Departamento de Infraestrutura Escolar e visita a um espaço de cozinha experimental de uma escola em Curitiba”, ressalta.
“Partindo da premissa de que é necessário que a criança possa compreender a culinária como catalisador de memórias, sentidos e conhecimentos do ambiente, buscamos dar às unidades de ensino de Educação Integral em Tempo Ampliado condições para que incluam em suas práticas pedagógicas estratégias para a manipulação de alimentos, relacionando a práticas de alimentação saudável e subsidiando ações que puderam ser exploradas na Feira da Criança Empreendedora e dialogadas com as famílias”, detalha Patrícia.
Enquanto as unidades de ensino passam por intervenções para que haja um espaço físico adequado para o desenvolvimento das atividades relacionadas à manipulação de alimentos e produção de receitas, foi organizada uma seleção de utensílios que possam ser facilmente transportados em um carrinho. Essa etapa foi chamada de “Cozinha Itinerante”.
Segundo Patrícia, na dimensão denominada “Ações Formativas” buscou-se o repasse de conhecimentos teóricos e práticos para os profissionais que atuam com as Práticas Pedagógicas do Currículo Complementar por meio de formação continuada e das Oficinas de Enriquecimento ministradas para os alunos. “Já a dimensão “Horta Escolar” previu ações de teoria e prática para os profissionais na implantação e manutenção dos espaços. Consideramos esses locais ricos para o desenvolvimento integral. Diante disso, propiciamos a articulação de diferentes práticas pedagógicas dando base para a ampliação do repertório educacional na promoção dos objetivos de aprendizagem previstos na Proposta Pedagógica Curricular da Educação Integral em Tempo Ampliado”, finaliza a coordenadora do projeto.
