O limite do cristão

Rodini Netto, Pr.

O limite de um cristão termina quando o que faz não condiz com a sua característica de Reino e Sacerdócio… Quando o servo de Deus ultrapassa os limites da Palavra de Deus, utilizando linguagem mundana, fazendo piadas mundanas, ouvindo músicas mundanas e divertindo-se com elas, assistindo a programas que instigam à sensualidade e estimulam a sexualidade não Bíblica, ele já “perdeu o prumo” e começa a dar testemunho da carne e não de Deus.Se a sua vida não transmite luz, ela transmite trevas…

O maior problema das pessoas é achar que o tempo “apaga” tudo… mas não apaga… fica tudo lá… assim como um porão cheio de teias de aranha… uma hora é preciso limpar e por para fora toda a sujeira…

Quando pecamos, precisamos confessar a Deus o que fizemos, reconhecer nossa falha e pedir a Ele que nos perdõe, em nome de Jesus…

Se não fizermos isso, não vamos estar livres das consequências… todo pecado tem consequência… o Apóstolo Paulo já dizia: o salário do pecado é a morte…Reconhecer, confessar, pedir perdão… e muitas vezes, pedir ajuda mesmo a outra pessoa para que possamos mudar…

Jesus fez um sacrifício de morte, deu a Sua vida por nós, para que hoje pudéssemos reconhecer quem e como somos… Ele, através da Sua morte na Cruz, nos dá a possibilidade de sermos purificados no Seu Sangue… mas, para isso, precisamos reconhecer as nossas falhas…

A “sujeira do porão” não vai sair de lá sozinha… o “lixo que produzimos” não vai sair do cesto sozinho… se não fizermos por onde, nada muda… o tempo, ele não apaga nada… apenas dá ao egoísta o direito de achar que os outros se esqueceram…

Mas uma coisa é importante lembrar-mos: “as pessoas podem não se lembrar do que nós fizemos a elas, mas elas nunca vão esquecer como se sentiram sobre o que fizemos a elas”… o tempo pode nos fazer “esquecer” algo, mas não o que sentimos sobre o que aconteceu…

Rodini Netto, Pr – www.rodini.org