Radicalismo por parte de uns, perdão por parte dos que são discípulos de verdade!

A democracia pressupõe o direito de termos opiniões divergentes e de podermos expô-las. Mas a educação, nos permite entender que as pessoas devem estar sempre em primeiro lugar e que os seus posicionamentos políticos não devem interferir naquilo que pensamos sobre elas


Rodini Netto. Foto tirada em Belmonte, Portugal, em 2017. Feira Medieval. Arquivo Pessoal

Por Rodini Netto(*)

As manifestações pessoais não deveriam ser alvos de radicalismo de esquerda ou de direita. Enquanto vivendo em um Estado de Direito, o fato de nos posicionarmos politicamente, deveria ser algo respeitado por todos os outros.

O acentuar do radicalismo de esquerda e de direita, no Brasil, não é um fato isolado. Basta ver que, na verdade, acabamos por importar mais um dos conceitos americanos de polarização (Conversadores x Democratas).

A linha é tênue entre o radicalismo e a barbárie.

O respeito entre pessoas, deveria prevalecer, independentemente de posições político-partidárias. Afinal, quando há consciência clara sobre os motivos que nos levam a votar neste ou naquele projeto político, o estamos fazendo por convicção que vai além do radicalismo, mas vem por uma ideia clara daquilo que cada grupo político representa (ou deveria representar).

Quando este limite é ultrapassado (o do respeito entre as pessoas), estamos caminhando para uma fase que demonstra o lado mais doentio da humanidade. Não se trata mais de conceitos ou de visão político-partidária, nem mesmo de embate de ideias, mas de radicalismo.

O embate deveria ser de ideias, não de provocações e muito menos de luta corporal.

A democracia pressupõe o direito de termos opiniões divergentes e de podermos expô-las. Mas a educação, nos permite entender que as pessoas devem estar sempre em primeiro lugar e que os seus posicionamentos políticos não devem interferir naquilo que pensamos sobre elas.

As redes sociais predominam com a disseminação do ódio de esquerda e direita. Isso não é bom. Nada bom.

Podemos e devemos ser parte e participar do processo político da Nação Brasileira. Mas, como cristãos, não deveríamos sequer revidar aos ataques de uns e de outros. Muitos pastores tem se perdido nisso, e a sua responsabilidade pessoal um dia lhes será cobrada.

Ainda, do ponto de vista cristão, devemos sempre nos lembrar das palavra do Apóstolo Paulo em sua Carta aos Efésios (6:12): “pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.”

Devemos, mais ainda, lembrar das palavras do Mestre Jesus Cristo, que mesmo sob as mãos de seus algozes, já crucificado, nos deixa o maior dos exemplos: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23:34).

Somos e devemos ser representantes do Reino inclusive em nossas ações. E isso também se refere a lembrar e praticar as palavras de Yehshua Ha’Maschia (Jesus, o Messias).


Rodini Netto, 51, casado, cristão evangélico. Jornalista DRT-Pr 7.294. Tecn. em Gestão Pública, MBA em Gestão de Cidades e Agronegócio. Pastor voluntário por amor a Jesus.

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