Coronavírus: população de Piraquara precisa se conscientizar dos riscos. Já são 5 mortos

Por Rodini Netto

Quem anda pelas ruas de Piraquara percebe que a grande maioria das pessoas não usa máscaras. Há um que de “Deus me proteje”, “isso não me pega”, “essa doença é invencionice” ou, ainda, “se tiver que morrer, vou morrer”. Mas a verdade é que as pessoas estão sendo irresponsáveis, não só para com elas mesmas, mas para com o próximo. E elas esquecem que, esse próximo, pode ser o filhinho pequeno, a irmã ou irmãozinho, o pai ou a mãe, o avô ou a avó, uma pessoa muito próxima, alguém que se ama, um amigo ou vizinho querido e chegado.

Já está mais do que provado que muitas pessoas estão assintomáticas, ou seja, estão infectadas pelo coronavírus, mas não apresentam sintomas da doença. São estas pessoas que, por falta do uso de máscaras e por falta dos cuidados básicos que estão sendo orientados pelas equipes de saúde do mundo inteiro, acabam por infectar as pessoas ao redor. Há aquelas que resolvem se juntar na casa de um parente, quando a orientação é a de ficar em casa, e acabam transmitindo a doença para seus entes queridos.

Outras, por pura irresponsabilidade mesmo, promovem festas clandestinas e acabam sendo os grandes responsáveis pela transmissão do coronavírus. Estas, deveriam ser responsabilizadas criminalmente pelo fato e, em casos de mortes advindas de infecções nos locais destas festas clandestinas, serem indiciadas por homícidio culposo, por serem propositalmente responsáveis pela propagação de doenças infecciosas.

Até ontem, cinco pessoas morreram, oficialmente, por coronavírus em Piraquara. Infelizmente outras devem morrer. Todos precisamos tomar os cuidados básicos: usar máscaras, lavar as mãos ou usa álcool gel e, só sair se for realmente necessário.

O frio ajuda a piorar as coisas e a população precisa entender que, quando os outros não se cuidam, todos somos do grupo de risco.

Aí, não adianta culpar mais ninguém, porque a culpa não é do poder público ou dos outros, é de quem não se cuidou.

Ou você, leitor, prefere ser responsável pela morte de um vizinho ou familiar?

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