As eleições estão à porta… e serão atípicas! O que fazer?

Um processo eleitoral fora dos padrões

Rodini Netto – [email protected]

Estamos próximos do processo eleitoral de 2020 que vai escolher novos prefeitos e vereadores por todo o país. A realidade de cada município é importante demais para ser deixada de lado, assim como sua individualidade.

O processo eleitoral neste tempo de pandemia é atípico, foge de tudo aquilo a que estamos acostumados no que diz respeito a ele. A continuar como está, as campanhas serão mais virtuais do que presenciais. A internet, mais precisamente as redes sociais, vai ter papel preponderante na escolha do voto e o candidato que não se atentar a isso irá perder uma grande oportunidade diante da opinião pública. Mas uma coisa qualquer candidato vai ter que entender: os haters estão por aí e vão ser muito constantes no processo.

Mas o que são haters e como eles podem impactar o voto?

Haters são aquelas pessoas que, por qualquer coisa, sem muito critério, postam comentários de ódio, fazem críticas raivosas, e costumam fazer isso, principalmente, contra pessoas públicas (artistas, cantores, influenciadores digitais) e, também, contra políticos. Então, se o candidato não souber lidar com estas críticas, pode perder voto dos seguidores que estarão acompanhando dia a dia a sua campanha.

Os haters podem levar o candidato a perder a paciência, e prejudicar todo o projeto eleitoral.

Aproveitar as redes sociais é fundamental

Todos os que pretendem ser candidatos nestas eleições precisam aproveitar as redes sociais. Mas uma coisa eu preciso te dizer: não tente fazer nada muito amador.

O que estas eleições estão trazendo, são as experiências já processadas pelas eleições de 2016. O profissionalismo dos programas eleitorais nas redes sociais foi fator preponderante para poder apresentar propostas de forma clara, e levar os eleitores a pensar acerca de projetos e sobre o que cada candidato representava.

Por isso, é preciso ter uma equipe bem estruturada (voluntária ou paga) para cuidar das redes sociais.

Como nunca antes, as redes sociais vão ditar a campanha eleitoral deste ano. E essa campanha já está em andamento com aqueles que se apresentam como pré-candidatos.

Ignorar as redes sociais é suicídio político eleitoral

Nas grandes ou pequenas cidades, ignorar as redes sociais como principais canais de divulgação de suas propostas é cometer suicídio político eleitoral. Através das redes sociais o candidato pode definir a sua vitória ou a sua derrota no processo eleitoral deste ano. Por isso, pense bem antes de gravar um vídeo e postar em sua rede. Pense bem antes de escrever um texto cheio de erros de ortografia ou gramática. Pense bem antes de postar uma foto. Porque todas estas coisas estarão sendo muito bem analisadas por aqueles que irão buscar conhecer melhor os candidatos que irão escolher para vereadores e prefeitos.

 


(*) Rodini Netto é jornalista e editor do Diário de Piraquara.

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