TSE nega recurso e mantém cassação e inelegibilidade de Fernando Francischini por espalhar fake news

O parlamentar foi condenado, em outubro do ano passado, por disseminar fake news sobre urnas eletrônicas

Banda B – O ministro Luís Roberto Barroso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou um recurso do ex-deputado estadual Fernando Francischini contra a decisão que determinou sua cassação e inelegibilidade. O parecer é da última terça-feira (22), mas só veio a público nesta sexta-feira (25).

O parlamentar foi condenado, em outubro do ano passado, por disseminar fake news sobre urnas eletrônicas.

Barroso negou o recurso por entender que Francischini promoveu ataques descabidos ao sistema eletrônico de votação e à democracia, utilizando-se de seu poder político.

“A gravidade dos fatos também se encontra presente no caso dos autos, configurando-se assim o uso indevido dos meios de comunicação social e o abuso de poder político e de autoridade”, diz a decisão.

Segundo a Banda B, Francischini informou que aguarda decisão de agravo no STF. “Acredito que as liberdades e o bom direito venham a prevalecer e, assim, eu possa ser candidato nestas eleições pelo Paraná, porque muita coisa ainda precisa mudar em nosso País”.

Confira aqui decisão na íntegra

Cassação de Francischini

Por seis votos a um, no último dia 28 de outubro, o Plenário do TSE cassou o mandato e tornou inelegível o deputado Delegado Francischini por oito anos. De acordo com órgão, ele divulgou notícias falsas contra o sistema eletrônico de votação nas eleições de 2018.

Decisão promoveu troca de cadeiras na Alep
A cassação de Francischini promoveu uma danças das cadeiras na Assembleia Legislativa. A chapa dele elegeu oito parlamentares em 2018. Com o julgamento do TSE, metade das vagas do PSL foi extinta, resultando também na perda de mandatos dos deputados Emerson Bacil (PSL), Do Carmo (PSL) e Cassiano Caron (PSL).

Assumiram as vagas os deputados Adelino Ribeiro (Patriotas), Nereu Moura (MDB), Elio Rusch (DEM) e Pedro Paulo Bazana (PV).

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