PCPR forma 15 agentes de segurança pública no 6º Curso de Operações Policiais

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou solenidade de encerramento do 6º Curso de Operações Policiais, na manhã desta sexta-feira (27), nas dependências do Centro de Operações Policiais Especiais. O curso destinado a agentes de segurança pública teve início no dia 2 de setembro deste ano com uma turma de 26 alunos. Destes, apenas 15 chegaram ao fim e se formaram, dentre estes duas mulheres.

Participaram do curso, policiais civis do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, policiais militares do Paraná e um agente do Departamento Penitenciário. O objetivo do treinamento é habilitar profissionais da segurança pública a atuarem de forma eficaz em missões de alto risco, mediante abordagem de eixos éticos, técnicos, legais e com a utilização de táticas empregadas por unidades internacionais de operações policiais.

O delegado-geral adjunto, Riad Braga Farhat, enfatiza que a PCPR promove de forma periódica o curso voltado para operações policiais. “Nesses cursos os profissionais aprendem a atuar com técnicas variadas e atípicas, bem como atirar com fuzis e demais armas longas. Além disso, possibilita uma integração entres policiais civis e militares e os prepara para trabalhar da melhor forma no combate a crimes perigosos”, diz.

Para Farhat, é importante que policiais atualizem técnicas e recebam treinamento diferenciado. “A polícia deve estar um nível acima dos criminosos que estão na rua. Tem que atirar melhor, lutar melhor e combater a criminalidade da melhor forma possível”, reforça o delegado-geral adjunto.

O delegado da PCPR e responsável pela execução do projeto, Rodrigo Brown, acredita que esse tipo de curso traz mais segurança para os profissionais e unifica procedimentos, isso traz simultaneidade no trabalho na rua. “Tivemos 26 dias intensos de treinamento. Os policiais aprenderam a lidar com diversos tipos de armamentos, a atuar nas mais variadas situações de combate e tiveram instruções com aeronaves e barcos”, conta.

Brown avalia o treinamento como uma oportunidade única para os profissionais. “O curso é extremamente completo, um nível de capacitação que o servidor não conseguiria obter nem pagando. Os 15 concluintes saem mais preparados e prontos para enfrentar uma criminalidade diferenciada”, ressalta.

MULHERES OPERACIONAIS – Apesar desse treinamento ser tradicionalmente voltado para o público masculino foi aberta exceção para duas mulheres participarem. Uma policial civil e outra militar, ambas do Paraná. As duas realizaram exatamente os mesmos procedimentos que os homens, sem exceções ou particularidades algumas, e concluíram o curso com maestria.

A policial civil Bruna Roberta Mayer, 34 anos, se considera honrada por participar do 6º Curso de Operações Policiais. Ela descreve que esse sentimento não vem apenas da vontade que tinha em realizar mais esse treinamento, mas pela oportunidade oferecida pela PCPR.

Segundo Bruna não é fácil participar de um treinamento como esse sendo mulher. “Passamos por todas as provas sem distinção nenhuma de sexo, mas buscamos nos aperfeiçoar e isso independe de gênero na polícia. Talvez fisicamente não tenhamos a mesma força do corpo masculino, mas a técnica empregada nos iguala”, explica.

Além dessa capacitação, Bruna também já concluiu o Curso de Operadores Aerotáticos realizado no Maranhão. O treinamento a tornou a primeira mulher a integrar o Grupamento de Operações Aéreas da PCPR.

A soldado da Polícia Militar Gabrielle Bernardi, 34 anos, relata que mesmo tendo conhecimento da existência de capacitação voltada para mulheres, optou por realizar este, pelo período e experiências que poderia adquirir. “É interessante poder fazer um curso da Polícia Civil, já que algumas vezes atuamos em conjunto, e poder disseminar o conhecimento que adquirimos aqui para os outros policias da nossa instituição”, revela.

Gabrielle conta que tanto ela quanto Bruna foram muito respeitadas durante o curso e que achou fantástica a atuação dos instrutores do curso. “Tivemos uma interação muito boa com os demais participantes, independente de diferença de sexo e instituição. Conseguimos interagir de uma forma bem interessante e trocar muita experiência”, finaliza.

Polícia Civil do Paraná

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