A falta de acessibilidade no embarque e desembarque de aviões, por Rodini Netto

Por Rodini Netto(*)

Você já parou pra pensar na dificuldade de embarque e desembarque de pessoas com algum tipo de deficiência em voos no Brasil?

Não é só no Brasil que há problemas de acessibilidade no embarque e desembarque de voos, no exterior o mesmo acontece.

Se uma pessoa com dificuldades locomotoras, um idoso ou um cadeirante, por exemplo, precisarem embarcar em um voo para qualquer destino no Brasil ou no exterior, provavelmente vai ter que se carregado por familiares, por não haver estrutura para alçá-los até a aeronave. Dificilmente será acionado algum tipo de equipamento especial para que eles sejam colocados no avião.

As empresas aéreas, em sua grande maioria, não estão preparadas para este tipo de situação e muitas delas sequer se preocupam realmente com isso.

Quando alguém necessita de apoio, normalmente é amparado por algum familiar ou algum outro passageiro, e muito pouco pelos tripulantes da aeronave, mesmo no caso de solicitação de apoio.

É preocupante que em pleno século XXI as empresas e administradoras dos aeroportos não tenham uma política de acessibilidade para todos os voos programados em suas plataformas.

Faltam políticas públicas para a acessibilidade. Falta vontade política para resolver essa questão. Mas, e principalmente, falta bom senso por parte de empresas e entidades públicas para solucionar os problemas de pessoas com necessidades especiais, não só em transporte aéreo, como no transporte rodoviário.


(*) Rodini Netto, 49, é jornalista. Editor do Diário de Piraquara, do Blog Meandros da Política e do Gestão Pública em Revista.

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